SEGURANÇA
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O circuito fechado de TV do condomínio dever ser completo |
O Brasil, infelizmente mais uma vez, ficou chocado com o fato que se deu na noite de 29 de março deste ano | |
O Brasil, infelizmente mais uma vez, ficou chocado com o fato que se deu na noite de 29 de março deste ano, onde a menina Isabella, de 5 anos, foi morta em circunstâncias que estão sendo esclarecidas pela polícia. O fato se deu na zona norte da capital, mais precisamente no interior do Condomínio Edifício London, onde a menina foi jogada do 6º andar do prédio. O que chamou a atenção da imprensa e da polícia foi a falta de gravação do sistema de câmeras do edifício para auxiliar na visualização das imagens, conforme abaixo descrito: “Um dos desafios da polícia é encontrar todos os que entraram no prédio no último sábado, porque a construção é nova. Muitos apartamentos ainda estão desocupados, mas outros passam por obras. O sistema de vigilância eletrônica ainda não está completo – as câmeras mostram as imagens, mas não gravam.” ( G1 - 04.04.2008 ). Diante disto, concluímos sobre a real importância do sistema de CFTV, sendo este um dos equipamentos eletrônicos de segurança mais utilizados na proteção de condomínios, pois permite que se tenha a visão de locais isolados ou que esteja fora de alcance, facilitando o controle dos pontos sensíveis e vulneráveis das edificações. Tudo isto num custo razoável. Através de câmeras, com ou sem fio, instaladas em pontos estratégicos do condomínio, é possível se ter uma visualização de todo o ambiente. É um dos equipamentos mais utilizados atualmente, pois permite que se tenha a visão de locais isolados ou que estejam fora do alcance do porteiro ou mesmo do corpo de seguranças, e não tem um valor muito elevado. O CFTV (Circuito Fechado de TV) é composto de um monitor e uma série de câmeras instaladas nos principais pontos da edificação, possuindo imagem analógica ou digital, transmitida por meio de rede metálica, fibra óptica ou radiofreqüência. Atualmente, o sistema de CFTV mais utilizado é o de câmeras digitais com equipamentos de gravação conhecido como DVR (Digital Vídeo Record), que são sistemas informatizados para monitoramento, gravação e transmissão de imagens de câmeras, diretamente montadas em um microcomputador ou em aparelhos específicos e dedicadas (stand alone) com qualidades e velocidades muito superiores aos sistemas convencionais de CFTV. O sistema multicam, com “vídeo-motion detection technology”, grava somente objetos em movimento de janelas marcadas na tela de cada câmera. Estes registros são digitalizados, capturados com data e hora, comprimidos e guardados no hard disk (hd) de um micro como arquivos para posterior observação. Com isto, não se grava mais o tempo todo como os times lapse de sistemas de cftv analógicos, hoje, já obsoletos. Como podemos observar, a utilização do CFTV é de suma importância. Por meio deste é que se pode prevenir e até inibir atos de vandalismo ou qualquer outro delito que possa ocorrer no interior das edificações. Através dele é que se tem uma visão “global” do prédio, visto que ele está alerta a tudo, a todo instante e em tempo real, sendo, deste modo, considerado o “vigia eletrônico” que fica sempre atento e de “olho” nos condomínios. Cabe ressaltar que este sistema deve ser completo. Ou seja, que todas suas câmeras sejam gravadas, monitoradas, em pleno funcionamento e estejam em bom estado de manutenção, a fim de que se evite o citado na reportagem acima onde a falta da gravação atrapalhou as investigações e a elucidação mais rápida do caso Isabella.
José Elias de Godoy Especialista de Segurança em Condomínios e autor dos livros “Manual de Segurança em Condomínios’’ e “Técnicas de Segurança em Condomínios”. elias@suat.com.br"
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